O paradigma orientado a objetos surgiu como uma grande aposta para resolver gargalos da indústria de software, como produzir programas de forma mais rápida, com maior confiabilidade e a um custo menor. Para isso, buscou apoiar-se nas características de classe e objeto ao tentar retratar a programação tal qual se enxerga o mundo real. Isso elimina possíveis “efeitos colaterais” https://pbvale.com.br/tecnologia/desenvolvimento-web-alem-do-comum-explorando-a-criatividade-na-programacao/ nos cálculos matemáticos das funções. Assim, sua recursividade pode ter vários formatos, podendo ser uma técnica mais eficiente que a implementação de laços da programação imperativa. Vamos falar neste artigo sobre uma categoria de linguagens muito especial- as linguagens de programação funcional, que são muito empregadas nas áreas supracitadas, entre outras.

Funções puras

  • Diferente de outras abordagens, na funcional pura e fortemente tipada, temos uma segurança maior na hora de falarmos sobre robustez dos nossos aplicativos e testabilidade.
  • FP pode ser vista como uma reação à complexidade acidental exposta pela arquitetura de micro serviços e sua natureza distribuída encontrada em sistemas modernos.
  • Por outro lado, a PF pode gerar benefícios como código mais conciso, mais fácil de entender e testar, maior reutilização de código e melhor paralelismo.

O cálculo lambda pode ser considerado a primeira linguagem de programação funcional, embora nunca tenha sido projetada para ser realmente executada em um computador. É um modelo de computação projetado por Alonzo Church nos anos 1930 que oferece um modo muito formal de descrever um cálculo de uma função. A primeira linguagem de programação funcional criada para computadores foi LISP, desenvolvida por John McCarthy no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) no fim dos anos 1950. Mesmo não sendo uma linguagem de programação puramente funcional, LISP introduziu a maioria das características hoje encontradas nas modernas linguagens de programação funcional.

  • Logo, Elixir é uma boa indicação para aqueles que querem explorar mais o paradigma.
  • Se você é da área de tecnologia ou apenas um entusiasta já deve ter ouvido falar de programação funcional em algum momento.
  • Um sistema de computação paralela permite que muitos processadores executem um programa em menos tempo, dividindo-os.
  • Por exemplo, numa programação estritamente funcional, não há alocação explícita de memória, nem declaração explícita de variáveis.
  • Além disso, ocorrem execuções também quando se decide enviar os dados clicando no botão de envio.
  • Enquanto as linguagens de programação são meios utilizados para instruir e comunicar os computadores a fazerem diferentes tarefas e ações, os paradigmas funcionam como uma espécie de identidade dessas linguagens.

O que é programação orientada a objetos?

O interesse em FP não significa repúdio em relação a OOP, os quais provaram seus benefícios ao longo do tempo. Assim, mesmo com a ascendente popularidade dos objetos, diversas décadas atrás, reconhecer suas vulnerabilidades trata-se de um exercício obrigatório e difícil de se ignorar principalmente quando confrontados com o paradigma funcional. Um software funcional é formado única e exclusivamente pela composição de funções.

Passando nossa própria função para o map()

Mas, e se esse estado não estiver sincronizado entre as partes que o consomem? O Além das linguagens de programação, criatividade é exigência no desenvolvimento web também propõe a imutabilidade, ou seja, evitar o uso de variáveis ou alterar as propriedades de um objeto. Quando é necessária uma alteração de estado, nunca se altera o seu valor, mas sim cria-se um novo. Além disso, com a expansão de dispositivos conectados à internet, é natural também que um sistema tenha que suportar cada vez mais usuários conectados, além de saber lidar com dados concorrentes. Por exemplo, ele precisa gerenciar a manipulação de uma informação compartilhada entre duas ou mais conexões. Trabalhar com concorrência em linguagens orientadas ao objeto é complexo e custoso, já nas linguagens funcionais existem princípios que ajudam a economizar boas linhas de código.

paradigma funcional

Entretanto, há muitas críticas quanto ao lambda e sua legibilidade, inclusive feitas pelo próprio criador do Python, como veremos no final do texto. Sendo assim, por um lado elas podem diminuir e simplificar nosso código, mas por outro podem acabar, às vezes, se tornando uma complicação no programa. A função built-in map() consegue aplicar uma mesma função para todos os elementos de um iterável. Ela vai percorrendo os elementos desse iterável e executando a função para cada um deles.

Forget all that! In this pragmatic article we’ll roll up our sleeves and get stuck into refactoring some awkward Ruby…

Como diz a própria documentação do Python, funções lambda, semanticamente, tem apenas a finalidade de simplificar um pouco nosso código. Na computação, temos um termo para esse tipo de coisa – açúcar sintático, ou syntax sugar. Funções lambda, diferente de funções normais declaradas com def, são restritas a expressões de uma única linha e omitem a palavra chave return, retornando automaticamente o que é computado na linha. Mas não parece um pouco estranho termos que definir uma função tão simples só para isso? Funções tem algumas finalidades claras, como encapsular e reaproveitar código.

Paradigmas de programação: o que são e quais os principais?

paradigma funcional

Então vamos criar uma função bem boba e pouco útil que recebe um número e retorna esse valor somado com 1 chamada de sum1. Nativamente, a JVM e o compilador Java não suportam a execução da recursão Tail-Call Optimisation(TCO). Tail-recursion são funções chamadas repetidamente nos quais os parâmetros da chamada subsequente são o último resultado da execução da função anterior.